Informações desencontradas sobre um possível limite seguro de ingestão de bebidas durante a gestação deixam muitas mães confusas. Não à toa, muitas delas acabam desencadeando ou aprofundando quadros de alcoolismo na gravidez por causa disso.
É preciso muita cautela para não seguir somente opiniões de amigas ou de fontes de informações duvidosas. O resultado podem ser desastrosos e impactar tanto a saúde da gestante como a do feto.
Nos tópicos seguintes, vamos abordar o assunto com seriedade e compreender melhor os males do alcoolismo quando se está esperando um bebê. A intenção é trazer luz ao assunto e ajudar a evitar escolhas errôneas. Vamos lá!
O corpo feminino é extremamente sensível ao álcool, especialmente quando comparado ao masculino. Enquanto os homens têm mais músculos e um percentual de gordura menor, as mulheres têm o corpo projetado pela natureza para a geração de filhos.
Sendo assim, o percentual de gordura corporal é maior, visando acumular mais energia. Já a quantidade de músculos é menor, pois eles gastam mais calorias do que as gorduras para manter o organismo funcionando.
Além disso, as oscilações hormonais femininas são intensas nos mais diversos contextos. Seja no dia a dia ou ao longo do ciclo menstrual, há subidas e quedas intensas de determinadas substâncias, quem dirá durante a gravidez.
Devido a todos esses fatores, mesmo que uma mulher tome a mesma quantidade de bebida que um homem, ela ficará embriagada com muito mais facilidade. As consequências negativas para a saúde, da mesma forma, também se mostram demasiadamente intensas.
Ao tomar um simples gole eventual de uma bebida alcoólica na gestação, é claro que os impactos poderão ser imperceptíveis. No entanto, é muito difícil de resistir e interromper o consumo, em particular quando já há uma predisposição à falta de controle e dependência etílica.
Por essas e outras razões, é extremamente prudente afirmar que não existe um limite seguro de álcool para ingerir na gravidez. A mulher coloca a si mesma e ao bebê em risco quando opta por seguir esse caminho.
O alcoolismo na gravidez traz consequências sérias, tanto no aspecto da saúde física, como do bem estar psicológico, da qualidade de vida e das interações sociais. Assim como você não daria uma mamadeira de bebida alcoólica para um bebê ou criança tomar, a melhor escolha é não tomar bebidas na gestação.
O álcool transpassa a placenta e atinge o organismo do feto em cheio. O mesmo se aplica ao período da amamentação através do leite materno. Com isso, gera problemas graves, tais como:
Para evitar esses e outros malefícios do alcoolismo na gravidez, procure ajuda especializada junto ao Grupo Reconduzir. Há unidades direcionadas exclusivamente para o tratamento de mulheres e gestantes.